Pediatras descobriram que redes sociais são responsáveis por vários casos de depressão atendidos na rede hospitalar.

facebook
Participar de redes sociais é um comportamente comum nos dias atuais. Quem não tem uma conta em pelo menos uma das três mais famosas Twitter, Orkut ou Facebook? Porém, por mais divertido que seja, o uso em excesso desses sites pode ser prejudicial e tem sido associado à depressão, dizem pesquisadores.

Um novo relatório da Academia Americana de Pediatria descreve um novo fenômeno conhecido como “depressão do Facebook”, no qual crianças e adolescentes que gastam uma enorme quantidade de tempo em sites de redes sociais acabam desenvolvendo sintomas de depressão. (Eu não sei vocês, mas eu sempre achei o Facebook meio depressivo mesmo, hehehe)

“O fenômeno não é comum e a maioria das crianças se beneficiam com o site pois são capazes de manter laços com os amigos e sentir uma conexão com sua comunidade”, explica Scott Campbell, professor de estudos de comunicação na Universidade de Michigan, Estados Unidos.

Porém, o uso pesado excessivo do Facebook, bem como outros riscos do mundo online como o cyberbullying, pode ter consequências graves. O relacionamento com amigos se torna difícil nos anos de adolescência. Enquanto o Facebook permite que os jovens preservem e cultivem suas amizades, ele pode também alimentar a inveja, de acordo com Michael Brody, psiquiatra da infância e adolescência em Silver Springs, Maryland, Estados Unidos.

“As crianças se tornam muito competitivas no ambiente virtual e querem ser o centro das atenções”, alerta Brody. Além disso, não raro existe um forte espírito de competição nessas redes, que pode acabar em depressão quando certas expectativas não são atingidas. O Facebook permite que os adolescentes acompanhem o sucesso de seus amigos, bem como o número de amizades aqueles amigos têm. “Isso configura uma coisa competitiva. As crianças podem se sentir menos do que eles são porque seus amigos parecem estar se divertindo mais do que elas”, diz Brody. “A ideia de inveja e ciúme é muito difundida e ampliada através desse meio”.
No entanto, é menos claro se o próprio Facebook leva à depressão ou se alguns adolescentes que já estão deprimidos são propensos a gastar mais tempo online.
twitter
“Como qualquer outra coisa na vida, muito tempo no Facebook – ou na Internet em geral, aliás – pode ser uma coisa negativa”, adverte Campbell. “Em geral, depressão e solidão são associadas a esses usuários frequentes da Internet, que permitem que a quantidade de tempo passados online interfiram em seus relacionamentos offline”.

Uma maneira de potencialmente impedir as crianças de entrar neste tipo de depressão é ter a certeza de que elas se envolvam em uma variedade de atividades, como esportes por exemplo, recomenda Brody. “As crianças que têm uma vida equilibrada, fazem lição de casa e atividades extra-curriculares, participam de clubes, serviços comunitários ou praticam esportes têm uma chance muito menor de desenvolver depressão”.

“Eu ficaria preocupado como pai se a única coisa que meu filho gostasse de fazer fosse ficar sentado na frente do computador usando o Facebook”, diz Brody.

E você? Já ficou teve algum sintoma de depressão por causa do Twitter ou Facebook? Falando nisso, que tal seguir a gente no twitter?

Fonte: Hypescience

5 thoughts on “Internet: estudo médico afirma que Twitter e facebook podem causar depressão !”
  1. Bom, eu acho importante esclarecer que depressão não é uma doença causada por fatores externos. Ela tem causas orgânicas, relacionadas a desequilíbrios neuroquímicos. O máximo que uma causa externa pode fazer é propiciar o aparecimento de sintomas da doença naqueles que já têm alterações orgânicas que possam levar à depressão.
    Eu só fiquei na dúvida se essas crianças pesquisadas apresentaram crises depressivas mesmo ou só sintomas isolados de depressão. Se o segundo caso for o correto, então elas não necessariamente manifestaram depressão (refiro-me aqui à doença, não a uma tristeza qualquer). De qualquer modo, bem interessante.

    E eu também sempre soube que o facebook era um fator predisponente para esse tipo de doença. Maldito Mark Zuckerberg. ^^

  2. achei bem interessante essa pesquisa e devo dizer que acredito nisso . pois estava nessa situação ou pelo menos quase chegando a ficar deprimida mesmo. uso o facebook á um ano mais antes não entrava muito pois não tinha computador porém quando obtive passei a me conectar sempre e fiquei meio “viciada” nisso. mais de uns dias pra cá tenho notado que isso estava me fazendo mal , enquanto estava ali conectada me sentia feliz principalmente qdo vária pessoas falavam comigo mais agora quase ninguém fala e isso me deixava triste de verdade. percebi que estava transferindo não minha vida mais meus sentimentos para o mundo virtual , queria me dedicar ao maximo á pessoas que nem se quer conheço e nem elas me conheçem direito tudo que sabem ou pensar saber é o que escrevo em um perfil frio, imovél e que não transmite nada ou seja aquilo não é nem metade do que sou de verdade . me enganei muito nessa de “mundo virtual” e outra cai na real que maioria das pessoas principalmente no facebook querem mais é colecionar pessoas do que fazer amizades verdadeiras. me diz ! pra que serve ter 3.3989 “amigos” ? se é que pode dizer que todos eles são seus amigos no maximo um ou quatro e olhe lá…..sinceramente SOU REALISTA DEMAIS PARA ESSE MUNDO VIRTUAL…E ME ORGULHO DISSO..AINDA SOU DO TIPO DE PESSOA QUE PREFERE VER AS PESSOAS.SNETI-LÁS E NÃO IMAGINA-LÁS COMO FAZEMOS EM REDES SOCIAIS.

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