A empresa responsável pelas urnas eletrônicas é de origem Venezuelana? As eleições brasileiras são uma fraude? Veja a resposta para estas e outras questões ao longo de nosso artigo.

As eleições acontecem no próximo domingo (07), e promete dar o que falar durante muito tempo. Isso porque alguns candidatos são tidos como favoritos ao cargo de presidente da República.

Para ter uma ideia, os eleitores desses candidatos se comportam iguais duas torcidas organizadas (pessoal da esquerda VS pessoal da direita).

No entanto, nada poderia estragar esse clima gostoso de eleição, mas estragou. Na verdade, surgiu uma história dizendo que as eleições presidenciais de 2014 foram fraudadas! Isso mesmo. O boato envolve a empresa Smartmatic que, supostamente teria a sua sede localizada na Venezuela. Será que é verdade?

Smartmatic é da Venezuela?

Para entender o início dessa história, é preciso ter em mente que a empresa Smartmatic é sim da Venezuela. Ela foi responsável por denunciar manipulação dos votos no país venezuelano em agosto do ano passado. Isso aconteceu durante a votação de uma Assembleia Nacional Constituinte.

Portanto, a empresa é da Venezuela. Mas será que ela também atua aqui no Brasil? Deslize para baixo e saiba já!

As eleições brasileiras foram fraudadas pela Smartmatic?

De acordo com o boato que surgiu nas redes sociais em 2014 e que voltou à tona este ano, a empresa de origem venezuelana teria auxiliado Lula, Dilma e Hugo Chávez durante as eleições.

O que tudo indica, a empresa atua no Brasil há mais de 13 anos, desde o primeiro mandato do ex-presidente Lula, que se encontra preso em Curitiba, condenado em segunda instância pelo caso Triplex.

A história que tomou conta das redes sociais diz que uma bomba tomou conta dos noticiários do mundo todo. Mas, seria verdade que a empresa da Venezuela, responsável pelas urnas eletrônicas, fraudou as últimas eleições em que o PT esteve no governo?

Confira a resposta no próximo tópico.

Eleições: Smartmatic fraudou todos os votos?

Pelo o que tudo indica, existe um complô de Cuba, Venezuela e os demais países “comunistas”. No entanto, essa história da urna fraudada não passa de um boato de internet, e um daqueles bem chinfrins. Entenda.

Para começar, existe uma grande diferença nos dois sistemas, o que é aplicado no Brasil e o que comumente é usado na Venezuela. Em terras brasileiras, por exemplo, a empresa fornece apenas as máquinas, não participa do processo de contagem dos votos.

Portanto, a maior parte do trabalho da empresa foi braçal, como levar e buscar as urnas lacradas. Além disso, a empresa não teve acesso algum às informações extraconfidenciais sobre os votos brasileiros.

Confira o que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) disse, em nota, sobre o caso:

“Ao contrário do que é afirmado na referida nota, a empresa Smartmatic não é fornecedora das urnas eletrônicas utilizadas no sistema eletrônico de votação brasileiro. As urnas eletrônicas brasileiras foram projetadas por técnicos a serviço da Justiça Eleitoral e são produzidas, sob a sua direta coordenação, por empresas selecionadas por meio de processos licitatórios públicos e de ampla concorrência.”

Sendo assim, a empresa Venezuelana não produz as máquinas usadas para a votação brasileira, uma vez que as mesmas são produzidas aqui no Brasil. Portanto, não há fraude que se comprove. Lembre-se: o seu voto é secreto.

O que é Guerra Vostok? Será que é a terceira guerra mundial? O que Cabo Daciolo está tomando antes de ir aos debates? Veja a resposta para estas e as demais questões ao longo deste artigo.

O candidato à presidência da República Cabo Daciolo (PATRIOTA), além de ter uma autoestima da po**a, tem chamado bastante atenção durante os debates nos principais canais da TV aberta.

Da última vez, a pérola foi sobre a Ursal (União das Repúblicas Socialistas da América Latina), que virou meme e é citada até hoje. No entanto, no ringue, quer dizer, no debate do último domingo, dia 30 de setembro, que aconteceu na Rede Record, o candidato soltou mais uma, dizendo que a Guerra de Vostok pode ser mundial.

Afinal, o que é essa tal guerra?

Daciolo previu a terceira guerra mundial? – Vostok

De acordo com a fala de Cabo Daciolo, o PIB global chegou a um patamar alto e, por conta disso, estariam tentando matar a massa. Mas, antes de tudo, vamos entender o que significa essa tal de Guerra Vostok?

A famigerada expressão utilizada pelo presidenciável  é uma manobra do Exército russo, que aconteceu no início do mês passado em diversas regiões da divisa da Rússia com a Mongólia.

Ao todo, foram envolvidos as Forças Aéreas, Marinha russa e Exército Nacional. Ademais, China e Mongólia foram convidadas a participar do exercício militar, assim como a Turquia, que faz parta da OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte).

A manobra foi uma das maiores da última década, por isso o espanto do nosso querido Cabo Daciolo, uma vez que o evento reuniu mais de 300 mil militares e mais de mil aeronaves de guerra.

Mas, será que o evento de Vostok vai travar uma guerra mundial? Cabo Daciolo vai passar horas no monte orando? Veja a resposta abaixo.

Vostok é real? Vai ter uma guerra em 2018?

Diferente da história da Ursal, que foi inventada por uma socióloga em um artigo, a Guerra Vostok 2018 é real! No entanto, o candidato à presidência exagerou quanto ao “mundial”. Entenda.

O exercício militar aconteceu em um período de forte tensão entre os governantes da China e Rússia contra os Estados Unidos, que há um longo tempo travam batalha comercial, aumentando tarifas de produtos oriundos de importação, pois tentam turbinar as indústrias locais.

Para ter uma breve ideia, o termo Vostok 2018 se tornou um dos assuntos mais pesquisados no Google desde que foi citado por Cabo Daciolo durante o debate.

No entanto, o ocorrido não deu andamento (ainda) a uma possível guerra mundial, que seria a terceira. Por essa razão, Cabo Daciolo acabou exagerando durante o argumento.

Portanto, ainda não se sabe de fato, mas até agora o exercício militar não seria o início de uma guerra.

Conclusão do caso

A Guerra de Vostok não é uma possível guerra mundial. A fala do candidato á presidência da República, Cabo Daciolo, foi deveras exagerada, pois o que aconteceu de fato chama-se de exercício militar, desenvolvido pela Rússia em conjunto com a China, Mongólia e Turquia. Portanto, o assunto está encerrado e como diz o candidato: glória a Deuxxx.

Em época de eleição surgem diversos boatos, principalmente nos últimos anos com o avanço da popularidade da internet. Nos últimos dias um boato que ganhou espaço nas redes sociais, como no Facebook e no WhatsApp, diz que Jean Wyllys será ministro da Educação caso Fernando Haddad seja eleito. É fake news, entenda o porquê.

Começou como meme

A informação começou a circular pela internet como um meme, e trazia consigo duas supostas provas. Uma delas indicava um print do Twitter do deputado Jean Wyllys e um texto que dizia ser do G1. Neste suposto conteúdo do site da Globo, além de Jean, são citados outros nomes que poderiam vir a compor um novo governo do PT.

“Jean Wyllys confirma convite de Haddad para ser Ministro da Educação em eventual governo petista. O deputado do PSOL confirmou o convite e deve compor a pasta. Também são especulados os nomes de Gleisi Hoffmann, Dilma Rouseff, Ciro Gomes e Lula para compor ministérios”.

Notícia é FAKE

Jean Wyllys é de outro partido

Fernando Haddad é candidato à Presidência da República pelo Partido dos Trabalhadores (PT) enquanto Jean Wyllys é candidato a deputado federal pelo Partido Solidariedade e Liberdade (PSOL). No primeiro turno das eleições, o PSOL tem candidato próprio, Guilherme Boulos, assim sendo, não faz sentido esse anunciou neste momento da campanha.

Jean Wyllys ministro da educação?

Embora seja jornalista e professor, o político não tem tanta relação com o Ministério da Educação. Wyllys combinaria mais com a pasta dos Direitos Humanos. Além disso, falta bastante tempo para que o debate relativo a montagem dos ministérios comece de verdade. Aliás, na última semana, outro boato dizia que João Amoêdo seria ministro de Bolsonaro, também fake news.

As “provas” são falsas

Lembra das duas supostas provas? Elas são falsas. Basta fazer uma procura pelo Twitter de Jean ou pelo site G1, não será encontrado nenhum conteúdo equivalente ao divulgado como verdadeiro nas redes sociais. Por outro lado, o site da Globo divulgou uma nota desmentindo o caso e com notas das assessorias de Fernando Haddad e também do deputado do PSOL.

O que disseram as assessorias?

A assessoria do presidenciável Fernando Haddad negou a informação informando dizendo que “ainda estamos em disputa e não tem nenhuma definição para eventuais ministros”, definiu, citou ainda que “não fizemos nenhum convite, essa notícia é falsa. A equipe de Jean Wyllys afirmou que “essa mensagem é falsa, totalmente falsa”.

Exemplo de imagem FAKE que circula pelas redes sociais

Jean Wyllys já foi alvo de outras fake news

Ainda destacando a notícia de que assumiria o Ministério da Educação caso Fernando Haddad seja eleito, Jean Wyllys lembro de outros casos que sofreu com fake news, onde também indicavam que o político assumiria cargos. Confira o que ele disse:

“Em 2014, falaram que eu seria ‘ministro da Juventude’ da Dilma e, em 2016, que eu seria secretário da Educação da prefeitura. Todas essas notícias falsas são espalhadas principalmente no WhatsApp e no Facebook através do uso de robôs, perfis falsos. Isso custa muito dinheiro”, afirmou o candidato a deputado federal em nota.

As eleições para a Presidência da República estão chegando e com isso diversas fake news tomam conta da internet. Seja para manchar reputações ou para desinformar, elas só trazem mentiras. Uma que chamou bastante atenção nos últimos dias falava que João Amoêdo se aliaria a Jair Bolsonaro no segundo turno em troca de um ministério.

Bolsonaro no segundo turno

O candidato Jair Bolsonaro está praticamente garantido no segundo turno, apontam as pesquisas. Ainda internado no hospital devido a facada que recebeu em Minas Gerais, sua campanha está sendo conduzida por um de seus filhos, Carlos Bolsonaro, que já teria começado a negociar apoios para o segundo turno.

A tendência é que Fernando Haddad receba apoio da maioria dos outros partidos. Para Bolsonaro uma aliança com João Amoêdo seria interessante devido a bandeira que o empresário carrega, representando a chamada nova política, o que possivelmente aumentaria a popularidade de Bolsonaro junto aos grupos de centro.

Bolsonaro ofereceu ministério para Amoêdo?

Na noite da última quarta-feira, 19 de setembro, Carlos Bolsonaro acusou João Amoêdo de divulgar notícias falsas. Por outro lado, o próprio candidato à Presidência já havia desmentido o boato de que receberia um ministério em troca de apoio. O filho de Bolsonaro, que é vereador pelo Rio de Janeiro afirmou que a chapa não é contra coligações.

“Sempre queremos somar quando possível, entretanto o tom jocoso em que o candidato do partido novo coloca a falsa situação demonstra que além da falta do compromisso com a verdade não tem qualquer respeito com Bolsonaro. Basta assistir o vídeo. Infelizmente são os fatos! ”, escreveu Carlos Bolsonaro em seu twitter.

Apoio de Amoêdo

João Amoêdo confirmou que não apoiará nenhum candidato no segundo turno, seja ele Jair Bolsonaro, do PSL ou Fernando Haddad, do PT. A confirmação foi anunciada durante um evento em São Paulo, promovido por uma revista. O candidato à Presidência da República negou ainda que aceitaria algum cargo a partir de 2019.

Atualmente Bolsonaro e Haddad lideram as pesquisas de intenção de votos, candidatos que Amoêdo não possui ideias alinhavadas e que por isso não apoiará. Para o presidenciável pelo Partido Novo, o PT está envolvido em muitos escândalos desde o mensalão, já Bolsonaro não apresentou nada de útil em 29 anos como deputado federal.

João Amoêdo fala sobre Bolsonaro

João Amoêdo gravou um vídeo falando sobre essa notícia falsa, garantindo que não existe nenhum fundo de verdade no conteúdo divulgado. Durante a gravação destacou que se eleito não chamará Jair Bolsonaro para o seu governo e que não aceitaria o convite se for chamado.

“Agora o que me chama atenção e eu acho que esse é um alerta e um aprendizado importante para todos nós. Uma campanha e uma candidatura tem a sua firmeza nas ideias, na convicção do candidato e não nas pesquisas. Quando eu fico vendo a quantidade de fake news produzida pela turma do Bolsonaro, pelas pessoas que o acompanham, contra a nossa candidatura, fica claro que eles têm uma grande insegurança”, afirmou.

A Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) havia recebido verba milionária do BNDES para reformar o Museu Nacional antes do incêndio? A quantia no valor de R$ 21,7 milhões não foi usada corretamente pela UFRJ? Confira o desfecho dessa história logo abaixo.

BNDES deu R$ 21 milhões para reformar Museu Nacional?

O incêndio no Museu Nacional do Rio de Janeiro destruiu uma grande parte da história do povo brasileiro. A tragédia, que aconteceu no dia 02 de setembro, consumiu quase todo o acervo do museu e, com certeza, deixou um grande buraco na história nacional.

No entanto, pouco tempo depois da queimada, um novo estopim surgia nas redes sociais. De acordo com o viral, o Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) teria disponibilizado uma verba milionária, no valor de R$ 21,7 milhões para que o museu fosse reformado.

Essa história recebeu milhares de compartilhamentos nas redes sociais desde o dia 2 de setembro, quando foi publicada à noite. Entretanto, seria possível a UFRJ ter recebido um montante para reformar o Museu Nacional e não fez tal ato? Veja a resposta no próximo tópico.

Universidade do Rio não quis reformar o Museu Nacional?

O BNDES investiu R$ 21,7 milhões na reforma do Museu Nacional do Rio de Janeiro? A Universidade Federal do estado ficou incumbida pela reforma, mas não usou o dinheiro corretamente? A resposta para as questões é não. Entenda.

Para entender o caso, basta procurar pela postagem original, que foi publicada no Facebook e partiu, olha só, de uma página de memes. A Ministério dos Memes fez a postagem no dia 2 de setembro, que incluía ainda uma matéria real da Agência Brasil, que tratava do assunto do museu (fato que deixou a história um pouco mais crível).

No entanto, os moderadores da página não se atentaram, mas a notícia era de junho de 2018, quase 3 meses antes da tragédia. Além disso, a mesma afirma que o BNDS assinou um termo que investiria os R$ 21,7 milhões, só que no futuro.

Ou seja, o BNDES não depositou uma quantia milionária na conta da UFRJ para a revitalização do prédio histórico, o Museu Nacional do RJ. A história não passa de uma fake nesws mal elaborada e alarmista.

Gráficos sobre o descaso com o Museu Nacional

Além do desfecho do caso mencionado acima, até os políticos estão compartilhando o que seria um gráfico sobre os cortes de recursos graduais à instituição, feito pelo presidente Michel Temer com a PEC do teto de gastos. Para ser mais exato, o compartilhamento veio do senador do PT Lindbergh Farias.

O gráfico publicado no Twitter oficial do senador petista foi compartilhado pela presidente do partido, Gleisi Hoffmann, bem como o comediante global Marcelo Adnet.

No entanto, a publicação não demonstra nenhuma fonte confiável, não menciona que a UFRJ é a administradora do museu, assim como o seu reitor é filiado ao PSOL. Ou seja, a história tem tudo para ser mais um daqueles boatos para ganhar “seguidores” nas redes sociais.

Ainda não se sabe por exato se o post feito no Twitter do senador Lindbergh Farias é de uma conta confiável. De todo modo, estamos analisando o caso.